segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Maicá, a pérola que querem nos tirar… Maicá, o porto que querem construir…

O presente…
O Lago do Maicá é uma maravilhosa biodiversidade da Amazônia com um incrível berçário natural de peixes. Especialmente no início da manhã ou no final da tarde a paisagem é belíssima e diferente, pela paz, por suas águas tranquilas, pela flora e fauna do ambiente. O lago do Maicá é, sem sombra de dúvidas, o melhor local na região para pescar, observar répteis e se maravilhar com uma infinidade de pássaros, incluindo garças, tucanos, araras, japiins e papagaios.
A região também é habitada por pescadores com suas canoas, pacientemente esperando os resultados da pescaria, os quais suas casas são isoladas e distantes uma das outras, criando um ambiente magnifico com muita paz e harmonia.
Esse paraíso para você é no agora uma aventura inesquecível… Sairemos de Alter do Chão navegando pelo Rio Tapajós sentido norte e passaremos pelo Lago das Piranhas, Ponta do Cururu, Praia da Moça e faremos uma pequena parada no Lago e Praia do Jacaré para observar esse lindo lago com ariranha, tartarugas e jacaré. Continuaremos para Ponta de Pedras onde pararemos para um mergulho e curtir alguns aperitivos, prosseguiremos para o Lago do Tapari e Lago Negro com outra curta parada.
E que tal Continuar nosso passeio imaginário passando pelos restaurantes e curtindo todas as praias e belezas até Santarém onde a nossa imaginação e realidade estará exatamente em cima do famoso Encontro das Águas em Santarém. Poderemos apreciar a beleza desse acontecimento, observar a bela cidade de Santarém, presenciar botos cor de rosa e cinza (Tucuxi) nadando lado a lado e, se você desejar, poderá sentir a diferença das águas mergulhando diretamente no encontro das águas.
E por mais alguns quilômetros sobre o encontro das águas até entrarmos no fascinante Lago do Maicá, onde você certamente terá um momento inesquecível em sua vida observando jacarés na beira do rio, iguanas subindo em árvores, dezenas de pássaros sobrevoando nossa “embarcação IMAGINÁRIA”, macacos, bicho preguiça, além da fauna e flora da região…  uma maravilhosa biodiversidade da Amazônia em uma paisagem belíssima e um ambiente com muita paz e harmonia.

Será este o “futuro do lago?”
A região norte do país tem sido vista como uma saída rentável para o escoamento de produtos brasileiros para o mercado internacional. A “saída Norte”, como vem sendo chamada pelos agronegociadores, é planejada com a promessa de diminuir pela metade o custo de escoamento de grãos – em especial a soja – que se dá atualmente apenas por portos localizados na região Sul e Sudeste.
Com o aumento de grandes investimentos na região, a preocupação da população de Santarém, no Oeste do Pará, também aumentou.  Emblemática, a pretensa construção do Terminal de Uso Privado (TUP) da Empresa Brasileira de Portos em Santarém (Embraps), no lago do Maicá, segue a todo vapor.
A Embraps apresentou à Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMAS) o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), no final de 2015. O documento informa, em síntese, que o Terminal de Exportação de Granel Sólido da Embraps permitirá a movimentação de 4,8 milhões de toneladas de soja por ano, na primeira fase do empreendimento.
A segunda fase das obras, que ampliará o terminal, fará com que ele tenha a capacidade de transportar 7, 2 milhões de toneladas de soja por ano. A expectativa é que 40 milhões de toneladas de soja por ano sejam transportadas até 2020 pelo norte do país.

No último domingo (04 de Setembro) no bairro Pérola do Maicá, esteve reunido jovens membros da PJ (Pastoral da juventude) e outros segmentos, buscando conhecer as riquezas que o lago trás para os moradores da área e Santarém em geral.
Esteve ali presente o Frei Messias e o Padre Edilberto Sena, os quais falaram qual a importância da luta contra os portos e demais outros projetos do governo brasileiro, como as barragens do Rio Tapajós.

Edilberto Sena: “quem apoia essa desgraça são os empresários oportunistas, câmara de vereadores, moradores alienados ao desastre, governo federal”  Feito uma entrevista  com um jovem , Joilson dos Anjos, ele dizia seu ponto de vista sobre o Porto do Maicá:


REDAÇÃO: Como você jovem ver essas grandes empresas vindo para a nossa cidade?


Joilson dos Anjos:Vejo em um ponto bem crítico, as pessoas dizem que vão trazer o desenvolvimento, vai trazer melhorias para a população. Só que eu vejo o contrário disso,pois essas empresas só vão se beneficiar. São empresas que só querem lucrar, sem ver o prejuízo ambiental.

REDAÇÃO: E como podemos agir contra ela?


Joilson dos Anjos: Primeiramente é conhecer, pois não dar de agir sem conhecer e sem saber o que está acontecendo, e ver quais orgãos que são a favor e contra dessas empresas e temos que lutar seja gritando revindicando nossos direitos ou de outras maneiras, pois tem diversas maneiras para reivindicar nossos direitos.


REDAÇÃO: E qual o maior desafio que você ver para  conscientização da preservação do meio ambiente, quanto grupo de jovens?


Joilson dos Anjos:  Primeiramente é o comodismo, o comodismo perante a juventude é um ponto cruel, porque a juventude se aliena com mídias e outras coisas, a juventude se prende no seu comodismo, e esquece que do seu lado tem alguém clamando pedindo sua ajuda.“Tudo isso são prejuízos para a sociedade Santarena”, afirma Edilberto Sena, padre e ativista da região. Perante a iminência da situação, a mobilização de moradoras e moradores da região comunidades vizinhas onde serão comportadas as obras e, se faz essencial para conter os prejuízos trazidos por essas grandes construções.


“Isso é gravíssimo. Se os moradores dos bairros Pérola do Maicá, Área Verde, Jaderlândia não se organizarem e se nós não estivermos junto com eles pra resistir, a destruição da nossa cidade vai se ampliar por que as autoridades não estão nem aí para as vidas humanas”, garantiu o padre.



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segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Maicá, a pérola que querem nos tirar… Maicá, o porto que querem construir…

O presente…
O Lago do Maicá é uma maravilhosa biodiversidade da Amazônia com um incrível berçário natural de peixes. Especialmente no início da manhã ou no final da tarde a paisagem é belíssima e diferente, pela paz, por suas águas tranquilas, pela flora e fauna do ambiente. O lago do Maicá é, sem sombra de dúvidas, o melhor local na região para pescar, observar répteis e se maravilhar com uma infinidade de pássaros, incluindo garças, tucanos, araras, japiins e papagaios.
A região também é habitada por pescadores com suas canoas, pacientemente esperando os resultados da pescaria, os quais suas casas são isoladas e distantes uma das outras, criando um ambiente magnifico com muita paz e harmonia.
Esse paraíso para você é no agora uma aventura inesquecível… Sairemos de Alter do Chão navegando pelo Rio Tapajós sentido norte e passaremos pelo Lago das Piranhas, Ponta do Cururu, Praia da Moça e faremos uma pequena parada no Lago e Praia do Jacaré para observar esse lindo lago com ariranha, tartarugas e jacaré. Continuaremos para Ponta de Pedras onde pararemos para um mergulho e curtir alguns aperitivos, prosseguiremos para o Lago do Tapari e Lago Negro com outra curta parada.
E que tal Continuar nosso passeio imaginário passando pelos restaurantes e curtindo todas as praias e belezas até Santarém onde a nossa imaginação e realidade estará exatamente em cima do famoso Encontro das Águas em Santarém. Poderemos apreciar a beleza desse acontecimento, observar a bela cidade de Santarém, presenciar botos cor de rosa e cinza (Tucuxi) nadando lado a lado e, se você desejar, poderá sentir a diferença das águas mergulhando diretamente no encontro das águas.
E por mais alguns quilômetros sobre o encontro das águas até entrarmos no fascinante Lago do Maicá, onde você certamente terá um momento inesquecível em sua vida observando jacarés na beira do rio, iguanas subindo em árvores, dezenas de pássaros sobrevoando nossa “embarcação IMAGINÁRIA”, macacos, bicho preguiça, além da fauna e flora da região…  uma maravilhosa biodiversidade da Amazônia em uma paisagem belíssima e um ambiente com muita paz e harmonia.

Será este o “futuro do lago?”
A região norte do país tem sido vista como uma saída rentável para o escoamento de produtos brasileiros para o mercado internacional. A “saída Norte”, como vem sendo chamada pelos agronegociadores, é planejada com a promessa de diminuir pela metade o custo de escoamento de grãos – em especial a soja – que se dá atualmente apenas por portos localizados na região Sul e Sudeste.
Com o aumento de grandes investimentos na região, a preocupação da população de Santarém, no Oeste do Pará, também aumentou.  Emblemática, a pretensa construção do Terminal de Uso Privado (TUP) da Empresa Brasileira de Portos em Santarém (Embraps), no lago do Maicá, segue a todo vapor.
A Embraps apresentou à Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMAS) o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), no final de 2015. O documento informa, em síntese, que o Terminal de Exportação de Granel Sólido da Embraps permitirá a movimentação de 4,8 milhões de toneladas de soja por ano, na primeira fase do empreendimento.
A segunda fase das obras, que ampliará o terminal, fará com que ele tenha a capacidade de transportar 7, 2 milhões de toneladas de soja por ano. A expectativa é que 40 milhões de toneladas de soja por ano sejam transportadas até 2020 pelo norte do país.

No último domingo (04 de Setembro) no bairro Pérola do Maicá, esteve reunido jovens membros da PJ (Pastoral da juventude) e outros segmentos, buscando conhecer as riquezas que o lago trás para os moradores da área e Santarém em geral.
Esteve ali presente o Frei Messias e o Padre Edilberto Sena, os quais falaram qual a importância da luta contra os portos e demais outros projetos do governo brasileiro, como as barragens do Rio Tapajós.

Edilberto Sena: “quem apoia essa desgraça são os empresários oportunistas, câmara de vereadores, moradores alienados ao desastre, governo federal”  Feito uma entrevista  com um jovem , Joilson dos Anjos, ele dizia seu ponto de vista sobre o Porto do Maicá:


REDAÇÃO: Como você jovem ver essas grandes empresas vindo para a nossa cidade?


Joilson dos Anjos:Vejo em um ponto bem crítico, as pessoas dizem que vão trazer o desenvolvimento, vai trazer melhorias para a população. Só que eu vejo o contrário disso,pois essas empresas só vão se beneficiar. São empresas que só querem lucrar, sem ver o prejuízo ambiental.

REDAÇÃO: E como podemos agir contra ela?


Joilson dos Anjos: Primeiramente é conhecer, pois não dar de agir sem conhecer e sem saber o que está acontecendo, e ver quais orgãos que são a favor e contra dessas empresas e temos que lutar seja gritando revindicando nossos direitos ou de outras maneiras, pois tem diversas maneiras para reivindicar nossos direitos.


REDAÇÃO: E qual o maior desafio que você ver para  conscientização da preservação do meio ambiente, quanto grupo de jovens?


Joilson dos Anjos:  Primeiramente é o comodismo, o comodismo perante a juventude é um ponto cruel, porque a juventude se aliena com mídias e outras coisas, a juventude se prende no seu comodismo, e esquece que do seu lado tem alguém clamando pedindo sua ajuda.“Tudo isso são prejuízos para a sociedade Santarena”, afirma Edilberto Sena, padre e ativista da região. Perante a iminência da situação, a mobilização de moradoras e moradores da região comunidades vizinhas onde serão comportadas as obras e, se faz essencial para conter os prejuízos trazidos por essas grandes construções.


“Isso é gravíssimo. Se os moradores dos bairros Pérola do Maicá, Área Verde, Jaderlândia não se organizarem e se nós não estivermos junto com eles pra resistir, a destruição da nossa cidade vai se ampliar por que as autoridades não estão nem aí para as vidas humanas”, garantiu o padre.



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